Inventário florestal, também remoto

O mundo enfrenta um momento sensível e diferente de outras crises, no qual tivemos que nos adaptar a uma nova realidade na forma como trabalhamos e encaramos a rotina. Por mais difícil que seja, no entanto, há de se reconhecer que muitas lições estão sendo aprendidas durante a quarentena.

Sempre defenderemos que não há substituto à presença no campo, ou “estar no eito” como se ouviria à beira do talhão. A Silvicultura agradece bons profissionais que tratem com respeito de suas árvores, porém não podemos negligenciar as novas tecnologias que potencializam substancialmente o olhar dos gestores.

Temos experimentado um aumento do trabalho remoto, então por que não o fazer também com nosso processo de inventário? Nossa proposta não é encerrar a medição física do povoamento, mas complementá-la para aumentar sua acurácia e precisão.

A metodologia utilizada pela plataforma GPT – Gestão da Produtividade oferece um processo integrado, que se baseia em observações remotas e físicas para entregar estimativas mais frequentes (atualizações trimestrais ou até mensais) do estoque de madeira por talhão.

Além disso, com o uso de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto é possível detectar a variabilidade do talhão como um todo, não se limitando ao espaço amostral da parcela. Em trabalhos em curso, os patamares de erro foram comprovadamente equivalentes às metodologias tradicionais.

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