A Quinta Disciplina: a organização que aprende 

O livro “A Quinta Disciplina”, de Peter Senge, apresenta às organizações a importância da reestruturação interna, com conceitos e modelos mentais que podem mudar a visão da gerência e de seus colaboradores. Segundo ele, “as organizações que aprendem são possíveis, porque no fundo todos somos aprendizes”. 

As cinco disciplinas, ou chamadas pelo autor de “tecnologias componentes”, são: 1. domínio pessoal; 2. modelos mentais; 3. construção de uma visão compartilhada; 4. aprendizagem em equipe; e 5. pensamento sistêmico. É vital que as cinco disciplinas se desenvolvam emum conjunto. É desafiador, mas as recompensas são enormes. Por isso, o pensamento sistêmico é a 5ª disciplina, pois ela integra as demais. O pensamento sistêmico lembra que a soma das partes pode exercer o todo.  

O verdadeiro significado de uma organização que aprende é a expansão contínua de sua capacidade de criação do próprio futuro. Estudos e pesquisas comprovam que são poucas as grandes organizações que conseguem se consolidar no mercado, devido a problemas que não são devidamente solucionados e acabam se tornando uma “bola de neve”, fazendo com que o único escape seja encerrar as atividades.   

Segundo Senge, existem 7 pensamentos que causam deficiência de aprendizagem dentre os indivíduos de uma organização: a) eu sou meu cargo; b) o inimigo está lá fora; c) a ilusão de assumir o controle; d) a fixação em eventos; e) parábola do sapo escaldado; f) ilusão de “aprender com a experiência”; g) mito da equipe gerencial. Para o autor, se as organizações trabalharem tais deficiências, os resultados positivos aparecerão. É o que falta nas empresas que não executam o pensamento sistêmico.  

Além disso, o livro “A Quinta Disciplina” apresenta algumas “leis” para orientar a reestruturação das organizações: 

1- Os problemas de hoje vêm de soluções de ontem; 

2- Quanto mais você empurra, mais o sistema empurra de volta; 

3- O comportamento melhora antes de piorar; 

4- A saída mais fácil normalmente nos leva de volta para dentro; 

5- A cura pode ser pior do que a doença; 

6- “Mais rápido” significa “mais devagar”; 

7- Causa e efeito não estão próximos no tempo e no espaço; 

8- Pequenas mudanças podem produzir grandes resultados; na maioria das vezes, contudo, as áreas de maior alavancagem são as menos óbvias; 

9- Você pode assoviar e chupar cana, mas não simultaneamente; 

10- Dividir um elefante ao meio não resulta em dois pequenos elefantes; 

11- Não existem culpados. 

A partir destas leis, as organizações podem começar a identificar os processos que estão inadequados e, por fim, compreender que não basta simplesmente entender o contexto sem aplicar as mudanças demandadas por ele.  

Em suma, o pensamento sistêmico – ou a Quinta Disciplina – propõe uma estrutura organizacional como um conjunto de princípios gerais e mudanças na mentalidade dos gestores. Quando absorvido este conceito, naturaliza-se a crença de que a responsabilidade não é somente de uma pessoa, mas, sim de um grupo.  

Estes são alguns dos motivos pelos quais nós, da Geplant, recomendamos a constante busca por conhecimento não apenas a nível técnico do setor em que atuamos, mas sobre como tornar o ambiente organizacional produtivo e saudável para nosso time e para a empresa.    

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